terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Vinculo entre construtoras e instituições de ensino

Gostaria de relatar sobre o comentário do Leitor Caio, que me fez um breve relato sobre a necessidade de se estabelecer vínculo entre Profissionais de mercado e instituições de ensino.

Infelizmente no Brasil esta prática não é muito comum. Eu vivi esta experiência e pude presenciar que poucas são as instiuições de ensino que se prontificam a inserir seus alunos no mercado de forma prática. Realizando parcerias com pequenas e micro empresas que são a força motriz deste país.

Até hoje apenas presenciei um único caso de sucesso envolvendo universidades de ponta e as pequenas e micro empresas de construção civil, no qual uma empresa gaúcha pagava uma bolsa de estudos para o curso de mestrado e doutorado da UFRGS e a contrapartida é que a universidade utilizava a empresa como laboratório de suas pesquisas numa relação de ganha e ganha.

Neste último final de ano tentei fechar uma parceira nos mesmos moldes com a UFPR e recebi como resposta da coordenadora do curso de mestrado em construção civil da qual fui aluno a seguinte mensagem.  Eu precisaria achar um professor que tivesse interesse em minha parceria para que ele pudesse montar um projeto e este projeto seria submetido a análise do colegiado e se este julgasse interessante aprovaria. Até o momento não encontrei nenhum professor que quisesse estabelecer a parceria.

Ou seja o interesse foi zero! Portanto por isso estas parcerias raramente são bem sucedidas, pois a velocidade do mercado impaca na burocracia das instituições de ensino.

Fica o recado que se algum instituto quiser conversar comigo para novas parcerias no que se refere a execução de obras na região de Curitiba estou a diposição.

Abraço
Msc. Eng. Bruno Soares de Carvalho

sábado, 8 de janeiro de 2011

Linha de balanceamento ou line of balance - conceito

A linha de balanceamento infelizmente é uma ferramenta pouco utilizada na construção civil, mas os profissionais que conhecem as vantagens deste artifício não a deixam de lado em hipótese alguma.

A linha de balanço surgiu inicialmente em 1941 pela Goodyear, mas a marinha americana fez uso desta ferramenta logo na sequência na década seguinte.

Ao contrário do PERT-CPM que apresenta os times completos tendo a duração da atividade como centro das atenções, a linha de balanceamento trabalha com as produções sendo a espinha dorsal deste conceito. Isso faz com que os cronogramas de PERT-CPM tendem a ser mais curtos, porém ao mesmo tempo menos precisos, por não estarem baseados nas produtividades das diversas equipes a ponto de se balancear os times para que se consiga o equilíbrio perfeito entre quantidade de operários e prazo pretendido.


Abaixo um exemplo da apresentação de uma linha de balanceamento também chamada de line of balance.

Esta ferramenta apenas é aconselhada para atividades repetitivas em que se pode estabelecer ritmo e dosá-lo de acordo com a necessidade. Desta forma a ferramenta mostra que o aumento da produção de apenas uma atividade específica nem sempre pode ser considerado um benefício, pois o importante que a produção esteja equilibrada a ponto de nunca se ter equipes sobrecarregadas ou ociosas, mas sempre balanceadas.

Assim muitas vezes pode-se fazer paradas programadas na produção para que o ritmo da atividade não interfira no processo completo. Como pode ser observado na figura acima os serviços de acabamento em um determinado período ficaram praticamente estagnados para que se pudesse manter o ritmo produtivo. Sendo que quanto mais vertical for o alinhamento mais rápido é a atividade.

Um abraço
Msc. Eng. Bruno Soares de Carvalho

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mapa de fluxo de valor

A melhor forma de entender como a sua obra está funcionando é através da realização do mapa de fluxo de valor. O que é isso?

Irei fazer uma analogia entre a engenharia e a medicina. Vinculando a situação de uma obra que não possui uma processo bem estruturado com um paciente doente.

Mas para que serve o mapa de fluxo de valor?  Esta ferrementa é o primeiro indício para se enxergar os fluxos de uma determinada operação, ou seja, através deste mapa pode se realizar o diagnóstico dos problemas existentes no processo produtivo.

Funciona como se fosse uma radiografia do processo produtivo. Através de uma imagem um especialista consegue enxergar os pontos falhos e inserir medidas corretivas para melhorar o processo. Fazendo uma analogia da mesma forma um médico identifica uma fratura em um paciente através de uma radiografia.

Ou seja o primeiro passo quando se está doente deve-se realizar exames e o mapa de fluxo de valor é o exame que devemos realizar na obra para saber quais são os pontos falhos.

Este mapa retrata todo o ciclo produtivo de um determinado empreendimento em um fluxograma resumido e de fácil entendimento. Devem ser inseridas todas as atividades inerentes ao processo produtivo desta forma a visão passa a ser ampla e irrestrita.

O mapa do fluxo de valor deve conter inclusive as etapas da cadeia de suprimentos. Como por exemplo a atividade de instalação de uma esquadria de alumínio. O fluxo de valor deste processo consiste em mapear desde a extração da bauxita em seu estado bruto até a pintura na serralheria e a entrega e instalação no canteiro de obra, por último o aceite do cliente com a garantia da construtora. Monitorando o passo a passo destas atividades certamente você encontrará grandes formas de agilizar, melhorar e baratear seu processo produtivo.

Um abraço
Msc. Eng. Bruno Soares de Carvalho

Feliz 2011

Primeiramente, gostaria de desejar um feliz 2011 para todos e que este ano seja repleto de saúde, paz, alegria e dinheiro no bolso.

Para que você consiga cumprir suas promessas e metas pessoais estabelecidas na virada do ano quando estava pulando as ondas e comendo as uvas use algumas técnicas que divulgamos aqui no blog ao longo da nossa caminhada kkkk.

Boa sorte neste novo ciclo, feliz 2011.

Abraço
Bruno