quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Apresentação SINDUSCON-PR

Prezados senhores

Realizarei amanhã uma pequena apresentação sobre minhas pesquisas no SINDUSCON-PR para o Projeto Construindo Futuro II e todos estão convidados para essa reunião geral do dia 04/12/08 as 17:00. Esta será a ultima reunião do grupo II. É importante a participação de todos

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Convocação para dissertação

Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná

Setor de Tecnologia
Departamento de Construção Civil
Programa de Pós-Graduação em Construção Civil


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CONSTRUÇÃO CIVIL - PPGCC

Convida para

DEFESA DA 112ª. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO


“PROPOSTA DE UM MODELO DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO DAS CONSTRUTORAS EM RELAÇÃO AO USO DA CONSTRUÇÃO ENXUTA”

Mestrando: Bruno Soares de Carvalho
Data: 15 de dezembro de 2008 (segunda-feira) –09h00min.
Local: Auditório do CESEC.
Centro Politécnico - Jardim das Américas


Banca Examinadora:
Prof. Dr. Ricardo Mendes Júnior (Orientador - Doutorado UFSC)
Programa de Pós-Graduação em Construção Civil da UFPR

Profª. Drª. Maria do Carmo Duarte Freitas (Doutorado UFSC)
Programa de Pós-Graduação em Construção Civil da UFPR

Prof. Dr. Maurício Moreira e Silva Bernardes (Doutorado UFRGS)
Departamento de Design e Expressão Gráfica - Faculdade de Arquitetura - UFRGS

terça-feira, 11 de novembro de 2008

QUALIFICAÇÃO

Foi realizado no ultimo dia 31/10 a pré-defesa da minha dissertação com o seguinte tema: PROPOSTA DE UM MODELO DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO DAS CONSTRUTORAS EM RELAÇÃO AO USO DA CONSTRUÇÃO ENXUTA, e felizmente foi aprovada pela banca com comentários construtivos sobre possíveis melhorias a serem desenvolvidas até a entrega final dos trabalhos

domingo, 19 de outubro de 2008

Dissertação

Estou iniciando a fase final da minha dissertação. Este trabalho resumidamente pode ser descrito como uma proposta de avaliação no uso dos conceitos da construção enxuta nas empresas construtoras.
Foi desenvolvido para tal um questionário que aborda 06 diferentes pontos de vista na cadeia de valor de uma construtora (Diretoria, engenharia, operarios, fornecedores, clietes e projetistas).
Através dessa analise pode-se chegar a conclusão sobre o desempenho que a empresa possui na construção enxuta, considerando que existem poucos trabalhos publicados neste contexto, acredito que os resultados e a divulgação deste material será bem produtivo.
Aqueles que tiverem interesse em conhecer um pouco mais sobre como funcionara este estudo de avaliação de desempenho, eu irei publicar após a defesa da minha dissertação em um link aberto com os questionarios no qual o usuário pode responder e posteriormente eu enviarei a resultados obtidos.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Visita as instalações e obras da BSF - Porto Alegre - RS

Estive entre os dias 7 e 8 de setembro 2008 visitando a cidade de Porto Alegre, para realizar parte do levantamento de dados da minha pesquisa de mestrado. Fui muito bem recebido pelos integrantes da equipe da BSF Engenharia. No qual me mostraram suas instalações e sua maneira de trabalho, além de termos visitado duas de suas obras.

Na BSF foi possível aplicar 07 questionários que possibilitam diagnosticar o nível de Lean Construction da empresa. Sendo que ainda faltam alguns dados a serem coletados pela propria equipe da BSF para finalizarmos os trabalhos.

O próximo passo será a compilação destes dados com a emissão do relatório de visita a BSF.

P.S. : Se alguma outra construtora tiver interesse em realizar este tipo de diagnóstico em sua empresa favor entrar em contato.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Etapas de planejamento

A elaboração do planejamento não só é um meio eficaz para melhorar a produtividade e evitar perdas, mas também uma necessidade para a sobrevivência das construtoras, acredita Márcia. "A situação atual é extremamente crítica: alia processos construtivos convencionais, prazos de obras cada vez menores, engenheiros residentes cada vez mais jovens, sem falar da possibilidade iminente de escassez de material no mercado", descreve. Então, como garantir a entrega da obra no prazo, custo e qualidade desejados? Para isso, o planejamento deve ser cada vez mais antecipado, a fim de evitar paradas na obra, devido à falta de materiais, equipamentos e mão-de-obra.Segundo o consultor Aldo Dórea Mattos, o planejamento de obra deve ser um processo contínuo. Começa com a delimitação do escopo, ou seja, com a definição do que realmente integra a obra. "Parece lógico, mas não é. Numa obra de estrada, por exemplo, o planejador pode se esquecer de incluir a recuperação de um talude, ou a melhoria de um acesso local, e isso trará interrupção lá na frente. Por isso, a melhor maneira de tratar o escopo é construir uma EAP (Estrutura Analítica do Projeto), uma 'árvore genealógica' da obra, em que a cada nível os pacotes de trabalho vão sendo desdobrados em pacotes menores, até que se chegue a atividades simples, individualizadas, mais fáceis de serem mensuradas, delegadas e aferidas", esclarece Mattos.Feito isso, passa-se ao cálculo das durações das atividades. Para Mattos, é intuitivo notar a relação intrínseca entre duração e produtividade. Cabe então ao planejador investigar as produtividades usadas durante a orçamentação da obra. "Nessa etapa é preciso tomar cuidado, pois é muito comum que o planejamento traga premissas completamente distintas das usadas no orçamento, o que abre uma brecha para o não-cumprimento", explica. O passo seguinte é montar a seqüência executiva. As atividades vão sendo unidas para que o cronograma espelhe uma lógica construtiva coerente com o que vai ser feito no campo. "Um erro corriqueiro é o planejador não envolver as equipes de campo e montar o cronograma com a sua seqüência. Basta o pessoal de campo perceber que o planejamento não segue o que eles têm em mente, para deixarem de acreditar em cronograma e planejamento."

Por Heloisa Medeiros
Construção mercado 85 - agosto 2008

Plano certeiro

Conheça as principais metodologias de planejamento de obras e saiba como elas estão sendo aplicadas em construtoras de todos os portes
Em tempos de acirramento da concorrência, prazos apertados e encarecimento da mão-de-obra, o planejamento ganha ainda mais importância para garantir obras produtivas, com qualidade e entregues no prazo. Disseminado principalmente nas grandes e médias empresas, ainda falta, no entanto, alcançar um contingente maior de pequenas construtoras. No entanto, esse quadro tende a mudar. "Com o crescimento do mercado e o aumento do número de obras, as construtoras já perceberam a importância do planejamento de obras", declara Márcia Menezes dos Santos, diretora técnica da Unidade de Projetos Especiais do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações).O planejamento inclui plano diretor de toda a obra (longo prazo), e também estudos de médio e curto prazo, focando as metas da equipe e programações diárias por pavimento. Engloba, também, o planejamento de contratações de mão-de-obra e de custos e orçamento. Com tudo isso equacionado e amarrado, as probabilidades de ocorrerem erros, retrabalhos, desperdícios e atrasos ficam reduzidas. Para auxiliar nessa tarefa, o mercado dispõe de conceitos e filosofias mais gerais, metodologias para implantação de etapas, ferramentas de planejamento e também softwares que ajudam a quantificar e a "enxergar" problemas e soluções. São camadas de conhecimentos que podem ser combinadas pelas construtoras, de acordo com a sua cultura empresarial e a especificidade e porte de cada obra. Entre as filosofias, metodologias e ferramentas estão: PDCA (planejar/desempenhar/controlar/agir), LOB (linha de balanço), EAP (Estrutura Analítica do Projeto), Last Planner, Método do Valor Agregado e Caminho Crítico, lean thinking (filosofia da mentalidade enxuta), Pert/CPM (Técnica de Avaliação e Revisão de Projetos/Método do Caminho Crítico), entre outras.Márcia explica que o que varia entre as empresas é o grau de detalhamento do planejamento, que é maior naquelas que têm uma área de planejamento bem estruturada ou que terceirizam tal atividade. "As demais, em geral, atribuem tal função à equipe de engenharia da obra, que, muitas vezes, não tem possibilidade de cobrir todas as minúcias", constata.

Por Heloisa Medeiros
Construção mercado 85, 2008

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Apresentação de artigo

No dia 28/08 será apresentado em Ponta Grossa-PR meu artigo desenvolvido no Grupo TIC - UFPR com a parceria da Arq. Juliana Lahóz e do Prof. Dr. Ricardo Mendes Júnior "Diagnóstico sobre o planejamento e controle da produção de obras residenciais em Curitiba-PR." No 4 Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais. Maiores informações no site: http://www.4eetcg.uepg.br/.

Palestra Lean Construction

Entre os dias 05/08 e 11/08 estara sendo realizado em Curitiba-PR Palestras e cursos sobre Lean Construction na UFPR com o Prof. Dr. Fritz Gehbauer da Universidade de Karlsruhe da Alemanha. Nestas palestras estarão sendo abordados principalmente tópicos que consigam despertar no ouvinte o interesse em trabalhar com essa filosofia de gestão da construção.

Vale ressaltar que estarei apresentando na sexta dia 08/08 o desenvolvimento da minha dissertação até a presente data. Com o tema provisório de MODELO DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO DOS DIFERENTES NÍVEIS DE LEAN CONSTRUCTION.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Empresários da construção civil participam de palestra motivacional, em Curitiba

O Sebrae no Paraná promove nesta quinta-feira, dia 8, uma palestra motivacional para empresários da construção civil. Com o tema “Seja um Campeão em Atendimento”, a palestrante Sandra Hauagge vai abordar questões como: tratamento versus atendimento; a importância de conhecer o cliente para encantá-lo; as diferenças entre o bom e o mau atendimento; fidelização de clientes, entre outros aspectos. Cerca de 150 empresários, que atuam nos ramos de vidraçaria, lojas de materiais de construção, construtoras e fabricantes de artefatos de cimento já se inscreveram.
Segundo o consultor da Regional Centro-Sul do Sebrae, em Curitiba, Luiz Roberto Zaia, a construção civil é um setor da economia do Paraná que agrega grande número de micro e pequenas empresas. O setor funciona como um 'guarda-chuva' e é importante promover soluções para todos os elos da cadeia produtiva, como a melhoria no atendimento, para que as empresas aumentem sua competitividade. “Estamos vivendo um aquecimento na construção civil, mas há dificuldade em conseguir mão de obra qualificada”, avalia Zaia.
A palestra é uma ação que faz parte do Projeto Construindo o Futuro, uma parceria entre empresários e instituições representativas do setor da construção civil, que visa promover melhores práticas de gestão e soluções para que as empresas de toda a cadeia se tornem mais competitivas. No Projeto, as empresas trabalham com as temáticas mercado, capacitação, políticas públicas, tecnologia e parcerias com o intuito de criar uma relação de transparência, segurança e confiabilidade com o mercado.
A palestra “Seja um Campeão em Atendimento”, uma parceria do Sebrae e do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon/PR), acontece nesta quinta-feira, dia 8, às 19 horas, no auditório do Sebrae, em Curitiba, que fica na Rua Caeté, 150. Empresários interessados em participar ainda podem se inscrever. Informações e inscrições pelo telefone (41) 3330-5800.
Agência Sebrae de Notícias no Paraná (http://asn.sebraepr.com.br)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Respeito as pessoas

James Womack
Durante anos tenho visitado empresas que têm como elemento principal de suas filosofias corporativas o "respeito às pessoas". Então em muitas destas empresas eu perguntava aos gerentes, "Como vocês demonstram esse respeito?". Normalmente, eles respondiam que os funcionários deveriam ser tratados de forma justa, deveriam ser passados a eles metas claras, acreditando que seriam capazes de alcançá-las da melhor maneira possível e que eles deveriam ser responsáveis pelos resultados. Por exemplo, "Nós contratamos pessoas ágeis, damos a eles grande amplitude em como eles devem trabalhar porque acreditamos neles, e acompanhamos os indicadores de performance estabelecidos. Isto é demonstrar respeito."
Recentemente quando a Toyota transformou o "respeito às pessoas" em um dos pilares do "Toyota Way" decidi que era o momento de perguntar aos melhores gerentes da Toyota como eles faziam para demonstrar respeito às pessoas. A resposta que obtive foi um pouco diferente do que eu ouvira em outras empresas.
Os gerentes iniciam perguntando aos funcionários quais são os problemas que eles estão tendo ao realizar suas tarefas atuais. Em seguida, eles colocam em questão a resposta dos funcionários e entram em uma discussão sobre qual é o problema de verdade (dificilmente o problema verdadeiro está explícito).
Então, eles procuram saber o que está causando o problema e começam outra discussão sobre a causa-raiz (uma discussão de verdade precisa que os funcionários recolham evidências no gemba – o lugar onde o valor é agregado – para uma avaliação em comum).
Em seguida, eles questionam o que pode ser feito para resolver o problema e perguntam aos funcionários porque escolheram determinada solução ao invés de outra (geralmente precisa-se considerar uma gama de soluções e deve-se buscar mais evidências).
E ainda, eles perguntam como eles – gerentes e funcionários – saberão quando o problema estará solucionado, e uma vez mais se engajam na conversa para determinar o melhor indicador.
Finalmente, após o consenso ser alcançado sobre o indicador de sucesso mais apropriado, os funcionários se preparam para implementar a solução.
Para muitos de nós isto não se parece muito com respeito às pessoas. Depois disto tudo, o gerente não chega e fala "Eu acredito que vocês resolverão o problema porque eu respeito vocês. Façam como acharem melhor e alcancem o objetivo". Além disso, o gerente não é alguém que serve para dar apoio moral dizendo "Bom trabalho!". Ao invés disso, o gerente deve desafiar os funcionários em todas etapas do trabalho, sempre pedindo mais idéias, mais fatos e mais discussões quando os funcionários simplesmente querem implementar a solução escolhida.
Com o passar do tempo acabei compreendendo que a utilização deste processo para resolver problemas é realmente a forma mais nobre de se demonstrar respeito. O gerente está dizendo aos colaboradores que a gerência não pode resolver o problema sozinho, visto que a gerência não está próxima do problema o suficiente para conhecer os fatos reais. Ele ou ela respeita de verdade o conhecimento dos funcionários e a dedicação deles na busca pela melhor solução. Entretanto, os colaboradores também não podem resolver o problema sozinhos porque geralmente eles estão muito próximos do problema para poderem enxergar o contexto no qual o problema está inserido. Além disso, eles podem se sentir acuados, restringindo o questionamento ao trabalho que eles mesmo realizam. Apenas através da demonstração de respeito mútuo – cada um pelo papel exercido pelo outro – que é possível resolver os problemas, fazendo o trabalho ser mais satisfatório e levando a performance organizacional a um nível mais alto.
Recentemente visitei dois centros de distribuição em uma mesma cidade, os quais forneciam o mesmo tipo de serviço para seus clientes. Conforme eu andava por eles, acabei descobrindo exemplos claros da diferença criada pelo respeito mútuo às pessoas.
No primeiro empreendimento, a gerência era focada no controle da força de trabalho através de parâmetros individuais. Aos funcionários era passado que deveriam alcançar uma certa carga de trabalho, mas também recebiam uma considerável liberdade sobre como fazer o trabalho. Eles eram avaliados ao final do dia, da semana, do mês e do trimestre se foram capazes de alcançar os resultados desejados, utilizando para isto dados coletados por um sistema de rastreamento computadorizado. Gerentes da linha de frente estavam sempre empenhados em resolver os problemas que ocorriam ao redor deles, mas nenhum estava sistematicamente empenhado em realmente resolver estes problemas a fundo, até a causa-raiz, com a colaboração dos colaboradores. Isto era uma tarefa para a alta-gerência e a equipe de especialistas conforme o tempo permitia, geralmente sem o envolvimento do pessoal da produção.
No segundo empreendimento, a gerência fez um trabalho com os funcionários e criou o trabalho padronizado para todas as tarefas e introduziu o controle visual através do quadro de acompanhamento de modo que todos poderiam ver como os outros estavam procedendo com seus trabalhos. Devido ao fato de que todo o processo estava visível a todos, os funcionários podiam ajudar uns aos outros caso algum problema aparecesse. E como o processo de trabalho era muito estável devido à sua forte aderência ao trabalho padronizado, os gerentes das linhas podiam dedicar a maior parte de suas energias na solução de problemas colocando o pessoal da produção em discussões para encontrarem as causas-raiz dos problemas e as soluções sustentáveis de implementação. Na verdade, todos passavam quatro horas toda semana em atividades de implementação de melhorias.
Qual é o resultado? Ambos empreendimentos estão na mesma cidade, possuem funcionários com o mesmo nível educacional e pagam aproximadamente o mesmo salário. Contudo, a rotatividade de pessoal no primeiro empreendimento é de setenta por cento (o que parece ser comum em centros de distribuição) e há também uma significativa rotatividade na gerência. Enquanto isso, no segundo empreendimento, a rotatividade é de aproximadamente um por cento e praticamente nenhum gerente deixa o lugar. E quando pergunto aos gerentes e funcionários no segundo centro porque isto acontece, a resposta que me passam é simples: "O trabalho aqui é sempre desafiador porque estamos sempre resolvendo problemas utilizando um método que todos nós conhecemos. Além do que todos nós respeitamos a contribuição do outro mutuamente".
As diferenças não param por ai: em uma estimativa aproximada, o segundo centro tem o dobro de produtividade em relação ao primeiro, mesmo com menos automação. Isto em parte acontece porque o primeiro está constantemente contratando e treinando novos operários enquanto que o segundo centro de distribuição praticamente não gasta tempo com essas tarefas. Além disso, todos os funcionários no segundo empreendimento são experientes e trabalham no topo de suas curvas de aprendizagem. Toda confusão gerada sobre qual a próxima tarefa a ser executada e a grande quantidade de retrabalhos foram eliminadas.
Finalmente, no segundo centro, a qualidade do serviço segundo os clientes é bem alta mesmo tendo baixo índice de retrabalho. E a quantidade total de inventário em mãos para garantir o trabalho do dia seguinte que ambos empreendimentos prometem aos seus clientes também é bem menor no segundo centro de distribuição.
Acredito que você pode adivinhar qual é um centro de distribuição de peças da Toyota e qual faz parte de uma empresa de distribuição empurrada (como a maioria) na era da produção em massa com métodos de gerenciamento baseados em comando e controle e pouca discussão sobre como os funcionários podem trabalhar da melhor
maneira possível.
Eu também acredito que todos nós queremos demonstrar respeito às pessoas. O desafio para todos nós da Comunidade Lean é adotar e explicar a verdadeira natureza do respeito mútuo às pessoas – gerentes e funcionários – para que todas organizações possam caminhar adiante para um novo e melhor método de resolver seus problemas.
* Presidente e fundador do Lean Enterprise Institute
Traduzido por Odier Araujo

quarta-feira, 26 de março de 2008

Workshop Lean Construction

Ocorreu na ultima quarta feira dia 19/03/08 no SEBRAE-PR com a presença dos Engenheiros Civis e palestrantes Ricardo M. Júnior (UFPR - Curitiba), Marcus Sterzi (BSF - Porto Alegre), Willy Castelo Branco (CCB - Fortaleza) e Alexander Hofacker (Karlsruhe University - Alemanha) o primeiro workshop sobre lean construction desenvolvido no estado do Paraná.

Esta foi uma iniciativa na qual tive a honra de participar como um dos organizadores e idealizadores do evento que foi desenvolvido pelo Projeto Construindo o Futuro em parceria com SEBRAE-PR e UFPR-Grupo TIC.

Este evento foi dividido em 4 partes: A primeira foi uma introdução ao assunto Lean Construction ao público composto por mais de 50 empresários do setor da construção civil, a segunda etapa foi destinada aos exemplos práticos realizados por construtoras em Fortaleza e em Porto Alegre. A terceira etapa retratou a situação da Lean Construction na Europa com enfâse na Alemanha e a quarta e última etapa foi destinada as dúvidas e questionamentos do público que retratou um imenso entusiasmo sobre esta filosofia de gestão.

Foi claro o desconhecimento do público sobre o assunto e a surpresa sobre os benefícios encontrados nesta nova maneira de gerir as construtoras, sendo que possivelmente como resultado positivo do workshop será aberto um curso sobre aplicação da Lean Construction e que será desenvolvido pela UFPR.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Novo Ciclo

Caros amigos

Hoje é um dia muito especial para mim, pois é o fechamento de um ciclo e o início de outro.
Gostaria de anunciar através deste e-mail que encerro minhas atividades na Aiza Engenharia Ltda na próxima sexta feira dia 22/02/08.
Faço parte da história desta empresa, na qual eu vi nascer na sala de televisão da minha casa, ainda quando eu tinha apenas 11 anos e morava em São Paulo.
Pelos ultimos 14 anos minha familia se dedicou integralmente a esta empresa que agradando ou não tem a nossa cara. Aqui eu fiz grandes amigos, trouxe muitos amigos antigos para trabalharem comigo e vi muitas pessoas vindo e outras tantas indo embora, e era difícil imaginar que um dia seria minha vez.
Saio pela frente e de cabeça erguida e concerteza deixando as portas abertas.
Estou me transferindo para uma das maiores empresas de projetos de obras hidráulicas do Brasil, chamada INTERTECHNE http://www.intertechne.com.br/ .

É com muito carinho que desejo uma boa sorte a todos aqueles que continuam neste grande time que é a Aiza.

Muito obrigado

Eng. Bruno Soares de Carvalho

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Semelhanças entre Sustentabilidade e Construção Enxuta

A nova onda que ocupa os imensos departamentos de RH das grandes corporações são as chamadas atitudes sustentáveis que uma corporação deve possuir. Ser sustentável invoca que a empresa deve pensar em tempo integral no lado economico, social e ambiental de seu ramo de atuação e para isso não basta realizar o plantio de plantas nativas da mata atlantica, ou mesmo abrir uma creche na comunidade onde a companhia atua, ser sustentável alcança níveis muitos mais longes e difíceis de serem atingidos do que isso. Então como fazer com que sua empresa se torne sustentável sem utilizar de pequenas artimanhas marketeiras. Isto continua sendo algo difícil de ser atingido, mas eu proponho que no ramo da construção civil, seja aplicada a chamada construção enxuta ou Lean Construction. Este é um sistema derivado do Sistema Toyota de Produção e que aplica os três pilares da sustentabilidade porém com embasamento técnico e cientifico reduzindo atividades que não agregam valor ao produto final, reduzindo o desperdicio de matéria prima e valorizando o profissional em todos os niveis da cadeia produtiva, desde o fornecedor até o consumidor final. Não é a maneira ideal de se realizar a sustentabilidade pois existem ainda muitas lacunas não preenchidas pela contrução enxuta dentro da sustentabilidade, porém é uma metodologia que comprovadamente se consegue alcançar mesmo que parcialmente os três pilares da sustentabilidade de maneira efetiva e não apenas para "inglês ver"

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Saída do projeto Construindo o Futuro

Infelizmente a parceria com o projeto Construindo o Futuro II e Aiza Engenharia chega ao fim. Por uma decisão estratégica da empresa a Aiza Engenharia interrompeu os trabalhos com o projeto dentro do SINDUSCON-PR, SEBRAE-PR e SENAI-PR. A decisão foi anunciada na última segunda feira (28/01) na sede do SEBRAE em Curitiba. Porém ainda existirá um elo de ligação com o projeto pois, estarei trabalhando através do Grupo de Tecnologia da informação e Comunicação (GTIC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) como pesquisador dentro do projeto. Portanto, agradeço o respeito e consideração dedicados pelo Construindo o Futuro à Aiza até o presente momento.