terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Livro: Técnicas de produção e materiais para fluxo de informações em canteiros de obra

Acaba de ser publicado o livro Técnicas de produção e materiais para fluxo de informações em canteiros de obra no qual sou co-autor, abaixo é descrito uma sinopse do livro. Vale a pena conferir:

http://www.bookess.com/read/10285-tecnicas-de-producao-e-materiais-para-fluxo-de-informacao-em-canteiros-de-obras/

O livro apresenta resultados do Projeto PROBRAL UFPR Karlsruhe, uma cooperação da Universidade Federal do Paraná e a Universidade Karlsruhe, que proporcionou uma positiva colaboração interinstitucional com envolvimento de pesquisadores e alunos de pós-graduação, graduação e profissionais. O relato aqui colocado coroa os estudos realizados na área de Gerenciamento da Construção Civil, em especial no tema da Construção Enxuta (Lean Construction) Nas atividades do projeto foram realizadas visitas técnicas, seminários de pesquisa, workshops abertos a comunidade, foram produzidos textos técnicos de apoio, artigos técnicos publicados e dissertações de mestrado no Programa de Pós-graduação de Construção Civil da UFPR.

Um abraço

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Usina de Belo Monte - Debate nas redes socias

Ao longo deste mês assisti a vários vídeos acalorados sobre um tema muito polêmico. A viabilidade técnico, financeira, social e ambiental da Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu.

Desta forma gostaria de compartilhar com os leitores deste blog alguns dos mais assistidos.

Você concorda com a implantação da Usina? Contribua com a sua opnião aqui no blog engenhariacivil - PCP.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Artigos sobre PCP

Recebi uma msg do leitor Moises sobre algumas ideias inovadoras para realização de artigo sobre PCP.

Primeiramente gostaria de explanar que o assunto PCP já foi amplamente discutido no meio academico por diversos profissionais de grande prestígio e experientes no assunto. Portanto temas inovadores são raros de surgirem, mas de qualquer forma vou me arriscar em uma sugestão:

Apresentar quais são as vantagens financeiras de se realizar uma obra com ou sem PCP, comprovando com fatos e dados, um valor estatisticamente confiável. Da seguinte forma: Aplicar PCP em sua obra trás como retorno financeiro "tantos" por cento de economia em sua gestão de obras.

Boa sorte

Bruno 

domingo, 2 de outubro de 2011

Gerenciamento de empresas familiares no ramo da construção civil

Encontrei este trabalho que fala sobre a gestão estratégica de empresas familiares no setor da construção civil.

Este é um tema muito interessante e particularmente me atrai muito por trabalhar nesse perfil de empresa.

O link abaixo da USP direciona ao arquivo de autoria do Fabio Francesco, boa leitura


http://www.pcc.usp.br/fcardoso/Monografia%20-%20Fabio%20di%20Francesco.pdf

domingo, 24 de julho de 2011

Videos de equipamentos de construção civil futurísticos

Seguem abaixo alguns vídeos de equipamentos conceitos que provavelmente em breve estaremos encontrando nos canteiros de obras pelo mundo...Muito interessantes e com design e funcionalidades que tentam resolver problemas encontrados nos equipamentos atuais.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Video corporativo Aiza Engenharia

Vejam o video corporativo da Aiza Engenharia, na qual trabalho, desenvolvido para um evento da Instituição Marista.

Basta baixar o link.

http://www.4shared.com/video/rsDHvao7/vdeo_aiza_oficial.html

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Copenhagen, uma cidade em obras

Escrevo hoje diretamente de Copenhagen na Dinamarca. Daqui observo que nao eh somente o Brasil que esta passando por uma grande onda na construcao civil... Existem outros exponentes espalhados mundo a fora...
Fiquei espantado com a quantidade de canteiros de obras distribuidos entre as lindas ruas desta cidade vicking, talvez esse fato ocorra, pois estamos apenas iniciando o verao por aqui e agora eh certamente o melhor momento do ano para se fazer uma obra nessa terra gelida, pois no inverno as dificuldades certamente aumentam muito.
Fato curioso eh que em sua grande maioria o que vi foram obras envolvendo o subterraneo da cidade. Como a imensa rede de dutos revestidos termicamente para transporte de agua. Este tipo de obra ainda eh pouco explorado em nossas cidades e quando eh feito nao sao rotineiramente realizados cadastros atualizados de as built.
Outro fato curioso eh a metodologia construtiva europeia que muito se difere da tecnicas aplicada no Brasil. Por aqui observo grande presenca de pecas pre-fabricadas e uso restrito de mao de obra...Alem do uso de diversos materiais sinteticos que imitam produtos extraidos da natureza como granitos e madeiras...Essas opcoes ainda sao muito caras para o mercado brasileiro, sendo preferivel pelo construtor brasileiro ainda a utilizacao de bens naturais nao renovaveis, mao de obra desqualificada e em grande quantidade.
Essas diferencas me fazem enxergar que apesar de muitas vezes vendermos know how sobre grandes obras em todo o mundo, o pequeno construtor brasileiro ainda esta muito atrasado em relacao as tecnologias disponiveis em regioes como a europa, ou seja, ainda temos muito a evoluir!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Blog aniversário de 04 anos

Bom dia,

Hoje faz 04 anos que o blog Engenharia Civil PCP está no ar.

Muito obrigado a todos os seguidores, pois este é o principal motivo da permanência deste trabalho!!!

Grande abraço
Bruno

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Aprenda a mapear o fluxo de valor

Este vídeo baseado em uma apresentação de power point ensina como mapear o fluxo de valor e uma cadeia de serviços. Muito interessante e prático.

IGLC - Lima Peru 2011

Segue o vídeo promocional sobre o 19 encontro mundial sobre Lean Construction. Este ano o IGLC (International Group for Lean Construction) será realizado em Lima no Peru, quem se animar essa é uma grande oportunidade para se aprimorar no assunto e encontrar os grandes exponenciais desta filosofia de gestão reunidos durante o congresso.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Planejamento estratégico

Vejam o vídeo sobre o planejamento estratégico, lembrando que as grandes decisões são realizadas principalmente nas ações que impactam no longo prazo. Por isso preparação e planejamento para o cumprimento dos objetivos são fundamentais.

Neste video a necessidade de um companheiro para jogar futebol, levou o garotinho, torcedor do Manchester, a resolver esse problema com ações fora da sua rotina e grande paciência.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Palestras sobre Lean Construction

Prezados leitores,

Oferto neste espaço a realização de palestras em Construtoras e Incorporadoras que pretendam implantar, disseminar ou apenas conhecer a filosofia da Construção Enxuta ou Lean Construction.

Para maiores informações favor entrar em contato:

bruno@aiza.com.br

Atenciosamente
Msc. Eng. Bruno Soares de Carvalho

Palestra na incorporadora Partilha

Gostaria de agradecer ao Eng. Marcus Sterzi em Parceria com a equipe da incorporadora Partilha localizada em Curitiba pelo convite que me fizeram para realizar uma palestra sobre aplicações de Lean Construction nas diversas obras em que já tive a oportunidade de participar.

Parabenizo também a empresa Partilha pela inciativa pioneira na cidade de Curitiba de utilizar a filosofia da Construção enxuta em suas obras, além de projetos tipo BIM (Building Information Modeling). Este pioneirismo sem dúvida proporcionará bons frutos a serem colhidos no futuro.

O próximo passo é o estabelecimento de parcerias com outras instituições para que se consiga formar um grupo forte dedicado ao tema.

Um abraço
Msc. Eng. Bruno Soares de Carvalho

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Controle de campo

O controle é uma ferramenta fundamental para manter um padrão mínimo de qualidade instalado num processo.

Existem diversos níveis de exigência para um controle, qual nível deve ser adotado para cada atividade depende muito caso a caso.

Por exemplo se você deseja manter um padrão de qualidade indicado em um projeto estrutural que indica um determinado fck no concreto com certas características físicas e químicas o seu controle deve atender a norma específica, inclusive respeitando a periodicidade do controle.

Mas se o seu interesse é manter um grau de qualidade sobre a organização da obra a periodicidade não é normatizada por tanto o controle é empírico e varia de acordo com a necessidade.

A mensagem que deixo é que o controle é uma atividade inerente ao processo e portanto não podemos deixar de aplicá-lo, pois se não o padrão de qualidade mínimo não será respeitado colocando em risco um processo ou mesmo a segurança daqueles envolvidos neste processo, como o usuário final.

Abaixo mostro um vídeo que explica claramente uma obra sem controle:




Um abraço

Msc. Eng. Bruno Soares de Carvalho

quarta-feira, 16 de março de 2011

A Hierarquia das Necessidades

Segue abaixo um pequeno trecho da autora Adelice Leite de Godoy no site (www.cedet.com.br). no qual é definido a teoria de Maslow e um ponto crítico a esta Teoria. No final deste texto faço um vínculo com as necessidades das estruturas coletivas e corporativas. Boa leitura:

"O comportamento humano é explicado por Maslow através de cinco níveis de necessidades. Estas necessidades são dispostas em ordem hierárquica, desde as mais primárias e imaturas (tendo em vista o tipo de comportamento que estimulam) até as mais civilizadas e maduras

Na base da pirâmide, encontra-se o grupo de necessidades que Maslow considera ser o mais básico e reflexivo dos interesses fisiológicos e de sobrevivência. Este é o nível das necessidades fisiológicas, que estimulam comportamentos caracterizados pelo verbo ter.

O segundo nível da hierarquia é constituído por uma série de necessidades de segurança. Uma vez atendidas as necessidades fisiológicas, a tendência natural do ser humano será a de manter. Na seqüência, quando a segurança é obtida, surgem as necessidades de pertencer a grupos, associar-se a outras pessoas, ou seja, de se igualar. Estas necessidades são chamadas de sociais ou de associação. O passo seguinte na escala de necessidades é o da estima ou de “status”. Neste ponto, as necessidades de destaque, proeminência, reconhecimento e admiração por parte do grupo são manifestadas por ações que buscam diferenciar.

Embora as necessidades de estima sejam difíceis de serem superadas, dada sua dependência à receptividade de terceiros, Maslow sugere que em alguns casos elas podem ser adequadamente satisfeitas, liberando assim os indivíduos para atingir o nível mais alto da hierarquia. Quando isto ocorre, as necessidades de maximizar as potencialidades e de testar a própria capacidade farão com que as ações do indivíduo sejam dirigidas em busca do vencer. Este é o nível das necessidades mais maduras e construtivas da hierarquia de Maslow, conhecidas como necessidades de auto-realização
Análise Crítica da Hierarquia das Necessidades de Maslow:


Embora esta referência seja amplamente utilizada, podemos observar que as necessidades humanas descritas por Maslow podem ser consideradas motivações humanas, ou seja, são as diversas necessidades que fazem com que o homem tenha motivação para agir.

No entanto, é bastante questionável o fato de que exista uma hierarquia de tais necessidades.

É evidente que a necessidade de alimentação, vestuário, abrigo é em grande parte a motivação para o trabalho. No entanto, não é correto afirmar que somente no momento em que estas necessidades estão satisfeitas é que o homem passará a outros patamares da pirâmide.

Não é rara a existência de pessoas que abrem mão das suas necessidades básicas em função de um sonho, de uma auto-realização, pervertendo totalmente o sentido hierárquico da pirâmide.

Se tomado, por exemplo, a necessidade de associação. De acordo com a hierarquia das necessidades propostas pela pirâmide, esta etapa somente se tornaria uma motivação após outras necessidades terem sido satisfeitas, como por exemplo, as necessidades básicas e as necessidades de segurança. No entanto, os seres humanos vivem em comunidade e buscam associar-se ao mesmo tempo em que buscam satisfazer suas necessidades fisiológicas e de segurança. A família, muitas vezes, é uma fonte de motivação muito mais forte para determinados indivíduos que a satisfação de uma necessidade física, a associação muitas vezes é necessária para garantir a segurança física das pessoas.

Um outro fator gerador de motivação que citaremos é o que Viktor Frankl chamou de “vontade de sentido”. Viktor Frankl foi um médico e psiquiatra austríaco, fundador da escola da Logoterapia, que explora o sentido existencial do indivíduo e a dimensão espiritual da existência.

Segundo Frankl, o ser humano vive motivado, fundamentalmente, pela vontade de realizar sentido na vida; para isso, o homem deve se empenhar na realização de valores na forma de criações, vivências e atitudes"
 
Baseado nas duas teorias citadas acima podemos também estabelecer necessidades a uma estrutura de grupo ou corporação, desde as necessidades mais primárias até as mais evoluídas.
 
Vamos focar e estabelecer o vínculo no que se refere ao corporativismo. Considerando que uma empresa é formada por um grupo de pessoas que se destinam a produzir um bem ou serviço afim de suprir uma necessidade humana e que toda empresa para que possa exisitir deve primariamente ter um objetivo no qual colocamos este na base de nossa pirâmide de necessidades.
 
Posteriormente indico que os objetivos são cumpridos a medida que as missões são resolvidas. Entende-se missões também como projetos ou contratos. Sendo estas missões que trazem a rentabilidade a empresa.
 
O próximo nível de necessidades de uma empresa é ter uma visão no que se refere ao futuro da empresa. Como a corporação se enxerga e traça seus objetivos e missões futuras, nesta etapa se encontra o planejamento estratégico.
 
O último nível da pirâmide pode ser descrito como o desafio nesta estrutura é o nível mais avançado. Pois é nesta etapa em que se estabelece o processo de superação e a consequente consagração de uma empresa ao cumprir com o plano estratégico e com o restante dos níveis já citados anteriormente.
 
A pirâmide abaixo reflete este pensamento indicando que as necessidades individuais não se equivalem as necessidades coletivas devido a diversidade humana:
 
Um abraço
Msc. Eng. Bruno Soares de Carvalho

quarta-feira, 9 de março de 2011

Engenharia Civil PCP no Reino Unido

Caros leitores,

Verifico constantemente as estatísticas do meu blog, como quantidades de acessos, origem do trafego da internet, post mais acessados etc. Mas ontem um fenômeno chamou a atenção que foi a quantidade de acessos provenientes do Reino Unido em diferentes posts do blog.

Foram mais de 300 acessos desta região em apenas poucas horas. O fato me chamou a atenção pois meu blog é escrito inteiramente em português diferentemente da lingua local, inglês. Obviamente existem alguns brasileiros e portugueses residentes na região do Reino Unido. Mas o fato é que fiquei curioso pela quantidade de acessos em um só dia provenientes de uma única região.

E me coloco a disposição dos leitores para discutirmos sempre assuntos ligados a engenharia civil nas áreas de PCP e gerenciamento de projetos.

Grande abraço, obrigado pela audiência e paciência
Bruno

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ensinando a construção enxuta através de jogos educativos

Relato abaixo trechos da dissertação do Eng. Fabiano Romanel que propõe uma estratégia diferente para disseminar a Construção enxuta através de jogos educativos com a equipe de obra e com equipes técnicas. Para isso separei alguns trechos da dissertação do Fabiano que ilustram bem esta nova forma de ensinamento sobre a construção enxuta. A versão completa do trabalho pode ser obtida no seguinte endereço eletrônico: http://www.ppgcc.ufpr.br/dissertacoes/d0128.pdf


“O primeiro jogo voltado para negócios foi o Top Management Decision Simulation, desenvolvido em 1956 pela American Management Association (AMA), para aplicação em seminários de administração. No ano seguinte, o Top Management Decision Game foi usado pela primeira vez em uma sala de aula, na Universidade de Washington, nos Estados Unidos. A partir daí, o número de jogos e simulações voltados para empresas e negócios cresceu muito. Em 1969 foi publicado o Business Games Handbook, de Graham e Gray, que relacionou perto de 190 jogos empresariais, enquanto o Guide to Simulation/Games for Education and Training, de Kibee, Craft e Nanus, publicado em 1980, descreveu 228 jogos e simulações voltados para os negócios (FARIA; WELLINGTON, 2004).

O jogo é uma atividade comum na sociedade. Essas práticas são muito utilizadas para ajudar a desenvolver habilidades que podem ser utilizadas na vida real. De modo geral, os jogos são mais organizados do que simples brincadeiras, por possuírem uma dinâmica própria composta por objetivos, mecanismos de pontuação e regras definidas. São conceitos claros de vencer e perder, que ajudam a desenvolverem noções de cooperação e de competição necessários na vida social (NORMAN, 2004). Enfim, as habilidades para os jogos desenvolvem comportamentos adaptáveis sem, no entanto, oferecer um benefício imediato de sobrevivência para o usuário, sendo considerados como recreativos (MURRAY, 2003).

Passerino (2009) inclui outros elementos ao caracterizar os jogos:

  • capacidade de absorver o participante de maneira intensa e total (clima deentusiasmo, sentimento de exaltação e tensão seguidas por um estado de alegria e distensão);
  • atmosfera de espontaneidade e criatividade;
  • limitação de tempo: o jogo tem um estado inicial, um meio e um fim; isto é, tem um caráter dinâmico;
  • limitação do espaço: o espaço reservado seja qual for a forma que assuma é como um mundo temporário e fantástico;
  • existência de regras: cada jogo se processa de acordo com certas regras que determinam o que vale ou não dentro do mundo imaginário do jogo, o que auxilia no processo de integração social;
  • estimulação da imaginação e autoafirmação e autonomia.
Passerino (2009) completa que o jogo é o vínculo que une a vontade e o prazer durante a realização de uma atividade. O ensino utilizando meios lúdicos cria ambiente gratificante e atraente, servindo como estímulo para o desenvolvimento integral do seu participante. O desafio do jogo une todas as idades e níveis de formação. Prossegue-se a investigação na busca de encontrar jogos que estimulem a aprendizagem dos conceitos de construção enxuta.

O jogo Desafiando a Produção foi elaborado para interação com perguntas e respostas, pois o seu foco está na relação entre os jogadores, proposta pelas perguntas e respostas do baralho. Esse tipo de jogo é o ideal para jogar em mais participantes, formando pequenos times. Também considerado progressivo, pois utiliza tabuleiro, cartas e dado; e de simulação de atividades, vivenciadas no ambiente do canteiro de obras, com relato de situações reais do local de trabalho.

Esse jogo propõe numa dinâmica para aprender os conceitos da construção enxuta e disseminar conceitos didáticos. Ao utilizar o baralho, espera-se ter a empatia com os operários, visto que o baralho é a diversão mais comum nos canteiros de obra durante os intervalos no expediente.

O tabuleiro foi inspirado no jogo Na trilha do mestre Zé, jogo desenvolvido em pesquisa científica na Universidade de Fortaleza para transmitir conceitos de Segurança do Trabalho aos operários na construção civil.

Para esse experimento são usados 1 tabuleiro, 1 dado, 6 peões, baralho de 119 cartas com situações da Construção Civil, considerando de 2 a 6 equipes participantes, compostas por até 5 jogadores.

Após alguns dias da aplicação do jogo fez-se contato com a Professora da turma que participou do Experimento, na busca de identificar qual o impacto do jogo no aprendizado dos alunos que participaram da atividade. Em sua fala, a entrevistada afirma que “após o jogo observei que os alunos ficaram mais “abertos” a informações sobre esta filosofia (...), o jogo vem como possibilidade de simular a prática por eles” (ROCHA, 2009a). A partir da entrevista, constatou-se que os alunos não só gostaram do jogo, como também fixaram os conceitos da construção enxuta.

Em relação à construção enxuta, a professora comentou que alguns alunos atuam no setor da construção civil e já tinham ouvido falar de certos termos utilizados pela construção enxuta, como kanban, por exemplo. Mas, “eles não podiam imaginar que esses termos fossem diretamente aplicados na construção civil. Houve aprendizagem, puderam associar com os conhecimentos que já tinham” (ROCHA, 2009a).

A professora considera que o jogo será um “fator de estímulo para quem aprende e a fixação de conceitos aconteça de forma bastante natural, sem que o aluno crie resistência para o que lhe é apresentado” (ROCHA, 2009a).

Acrescentase que o jogo gerou uma expectativa geral no grupo e, em seu relato, a professora disse que depois da aplicação do jogo, ao entrar na sala de aula, os alunos perguntaram: “Professora, qual é o jogo de hoje?” (ROCHA, 2009a), mostrando a vontade de repetir a experiência e também a aceitação do jogo Desafiando a Produção. Além disso, ocorreu um aumento no estímulo, participação e freqüência das aulas.

Um abraço
Msc. Eng. Bruno Soares de Carvalho

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Vinculo entre construtoras e instituições de ensino

Gostaria de relatar sobre o comentário do Leitor Caio, que me fez um breve relato sobre a necessidade de se estabelecer vínculo entre Profissionais de mercado e instituições de ensino.

Infelizmente no Brasil esta prática não é muito comum. Eu vivi esta experiência e pude presenciar que poucas são as instiuições de ensino que se prontificam a inserir seus alunos no mercado de forma prática. Realizando parcerias com pequenas e micro empresas que são a força motriz deste país.

Até hoje apenas presenciei um único caso de sucesso envolvendo universidades de ponta e as pequenas e micro empresas de construção civil, no qual uma empresa gaúcha pagava uma bolsa de estudos para o curso de mestrado e doutorado da UFRGS e a contrapartida é que a universidade utilizava a empresa como laboratório de suas pesquisas numa relação de ganha e ganha.

Neste último final de ano tentei fechar uma parceira nos mesmos moldes com a UFPR e recebi como resposta da coordenadora do curso de mestrado em construção civil da qual fui aluno a seguinte mensagem.  Eu precisaria achar um professor que tivesse interesse em minha parceria para que ele pudesse montar um projeto e este projeto seria submetido a análise do colegiado e se este julgasse interessante aprovaria. Até o momento não encontrei nenhum professor que quisesse estabelecer a parceria.

Ou seja o interesse foi zero! Portanto por isso estas parcerias raramente são bem sucedidas, pois a velocidade do mercado impaca na burocracia das instituições de ensino.

Fica o recado que se algum instituto quiser conversar comigo para novas parcerias no que se refere a execução de obras na região de Curitiba estou a diposição.

Abraço
Msc. Eng. Bruno Soares de Carvalho

sábado, 8 de janeiro de 2011

Linha de balanceamento ou line of balance - conceito

A linha de balanceamento infelizmente é uma ferramenta pouco utilizada na construção civil, mas os profissionais que conhecem as vantagens deste artifício não a deixam de lado em hipótese alguma.

A linha de balanço surgiu inicialmente em 1941 pela Goodyear, mas a marinha americana fez uso desta ferramenta logo na sequência na década seguinte.

Ao contrário do PERT-CPM que apresenta os times completos tendo a duração da atividade como centro das atenções, a linha de balanceamento trabalha com as produções sendo a espinha dorsal deste conceito. Isso faz com que os cronogramas de PERT-CPM tendem a ser mais curtos, porém ao mesmo tempo menos precisos, por não estarem baseados nas produtividades das diversas equipes a ponto de se balancear os times para que se consiga o equilíbrio perfeito entre quantidade de operários e prazo pretendido.


Abaixo um exemplo da apresentação de uma linha de balanceamento também chamada de line of balance.

Esta ferramenta apenas é aconselhada para atividades repetitivas em que se pode estabelecer ritmo e dosá-lo de acordo com a necessidade. Desta forma a ferramenta mostra que o aumento da produção de apenas uma atividade específica nem sempre pode ser considerado um benefício, pois o importante que a produção esteja equilibrada a ponto de nunca se ter equipes sobrecarregadas ou ociosas, mas sempre balanceadas.

Assim muitas vezes pode-se fazer paradas programadas na produção para que o ritmo da atividade não interfira no processo completo. Como pode ser observado na figura acima os serviços de acabamento em um determinado período ficaram praticamente estagnados para que se pudesse manter o ritmo produtivo. Sendo que quanto mais vertical for o alinhamento mais rápido é a atividade.

Um abraço
Msc. Eng. Bruno Soares de Carvalho

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mapa de fluxo de valor

A melhor forma de entender como a sua obra está funcionando é através da realização do mapa de fluxo de valor. O que é isso?

Irei fazer uma analogia entre a engenharia e a medicina. Vinculando a situação de uma obra que não possui uma processo bem estruturado com um paciente doente.

Mas para que serve o mapa de fluxo de valor?  Esta ferrementa é o primeiro indício para se enxergar os fluxos de uma determinada operação, ou seja, através deste mapa pode se realizar o diagnóstico dos problemas existentes no processo produtivo.

Funciona como se fosse uma radiografia do processo produtivo. Através de uma imagem um especialista consegue enxergar os pontos falhos e inserir medidas corretivas para melhorar o processo. Fazendo uma analogia da mesma forma um médico identifica uma fratura em um paciente através de uma radiografia.

Ou seja o primeiro passo quando se está doente deve-se realizar exames e o mapa de fluxo de valor é o exame que devemos realizar na obra para saber quais são os pontos falhos.

Este mapa retrata todo o ciclo produtivo de um determinado empreendimento em um fluxograma resumido e de fácil entendimento. Devem ser inseridas todas as atividades inerentes ao processo produtivo desta forma a visão passa a ser ampla e irrestrita.

O mapa do fluxo de valor deve conter inclusive as etapas da cadeia de suprimentos. Como por exemplo a atividade de instalação de uma esquadria de alumínio. O fluxo de valor deste processo consiste em mapear desde a extração da bauxita em seu estado bruto até a pintura na serralheria e a entrega e instalação no canteiro de obra, por último o aceite do cliente com a garantia da construtora. Monitorando o passo a passo destas atividades certamente você encontrará grandes formas de agilizar, melhorar e baratear seu processo produtivo.

Um abraço
Msc. Eng. Bruno Soares de Carvalho

Feliz 2011

Primeiramente, gostaria de desejar um feliz 2011 para todos e que este ano seja repleto de saúde, paz, alegria e dinheiro no bolso.

Para que você consiga cumprir suas promessas e metas pessoais estabelecidas na virada do ano quando estava pulando as ondas e comendo as uvas use algumas técnicas que divulgamos aqui no blog ao longo da nossa caminhada kkkk.

Boa sorte neste novo ciclo, feliz 2011.

Abraço
Bruno